O caminho sem sentido...

No parapeito da janela me localizo...
Para expressar o que realmente sinto...
Uma noite em branco passei,
À custa de minha mente nao descansei.
Cansado e esgotado escrevo,
O que por palavras ditas não me atrevo.
Não é por querer mas por não conseguir,
Coisas desejadas sem saber como exprimir.
Simplesmente sozinho se me soltam,
palavras que na alma remontam.
Acumulam-se e me corrompem
Relembrando-me o que foi o de ontem...
A mágoa expressa-se e não a controlo
Por estes singelos versos pela madrugada
Onde faço o resumo de uma bela noite estragada.
Estes pequenos momentos a solo vou apreciando,
Sabendo que por enquanto vão durando...
Sentir a rotina matinal dos pássaros a cantar,
Ver os vizinhos a acordar para ir trabalhar,
A gentil brisa que paira em meu peito descoberto,
Enquanto admiro o sol em pleno céu aberto...
Nada do que eu digo faz sentido eu sei...
É algo que da vida nunca entenderei...
Várias noites semelhantes vou percorrendo,
Por entre obstáculos vou correndo,
Em busca de um destino oculto
Onde paira a dúvida.
Quem sou eu, que faço aqui?...
Sorrir não é opção,
A busca é uma paixão.
Perguntas sem respostas.
Respostas sem perguntas.
Confunde a humanidade
destrói minha mocidade.
A vida é injusta, porque assim tem que ser.
Em que se baseia, não dá para entender.
É proprio da condição humana, o destino fica traçado.
Disso raiva se gera, deixando-me arrasado.
Eu sei, sou forte para lutar...
Simplesmente estou cansado demais para continuar...
Em que me baseio para continuar? Que me faz por cá continuar?
Sinceramento vos digo que não é por mim...
Se fosse por mim, já teria posto um fim...
É por todos nós...
E o que me faz seguir...
É um sorriso de todos vós...
Muito aprendi, Muito me esqueci...
Deixando a tristeza de parte...
Olharei para trás antes de poder ir...
Pensarei em todos vós, para pela última vez...
Libremente, conseguir sorrir...




Honestamente confesso...
Que deste blog me aproveito...
Para expressar este vida que desprezo...
Com poemas vindo do peito...
Meu coração chora.
Lamechas eu sei...
Mas vocês sabiam que ele chora...
Porque de vós nunca esquecerei?
É a fadiga a falar, o cansaço a atormentar...
Mas é a altura ideal...
Para a verdade afirmar...

Verdade seja dita, isto não é so fita. :)

By.: Luis Filipe (Pseudónimo de Daniel Costa)